Monthly Archives: December 2014

O Jogo Medieval

Além dos emblemáticos torneios, havia uma série de jogos medievais, sobretudo a partir do século XIII. Apesar dos esforços conjugados das autoridades civis e eclesiásticas, os jogos de azar – principalmente os de dados – tiveram um grande desenvolvimento nessa época. Não havia taverna sem jogos. Todos jogavam. O poder público rapidamente abandonou a atitude penal em relação a esse tipo de jogo, adotando uma atitude fiscal, As próprias autoridades mantinham as casas de jogos, importante fonte de renda. Essa evolução, desenhada desde o final do século XIII, terminou por volta de 1500.

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 A história do nobre gesto de Alexandre, Rei da Macedônia, livro feito a mando de João da Borgonha, História de Alexandre, século XV. Fonte: gallica.bnf.fr

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 Peças medievais do jogo de xadrez, geralmente usadas também no medievo em virtude do seu significado descritivo do cotidiano medieval.

Por muito tempo apanágio exclusivo da aristocracia, o xadrez conquistou as burguesias urbanas a partir do século XIV. Produto importado que entrou na Europa por volta do 1000, via Espanha, Itália e países nórdicos, o xadrez foi durante muito tempo parte da educação do jovem cavaleiro. O jogo era assunto de vários livros, traduções e compilações que ocupavam lugar de honra nas bibliotecas dos príncipes do fim da Idade Média. Entretanto, antes da grande revolução do xadrez no final do século XV – aquela que transformaria a dama na todo-poderosa do tabuleiro – , o jogo parecia bastante insípido. Era mais massacre que estratégia.

O jogo de cartas era novidade na Idade Média. Na segunda metade do século XIV, surgiu na cena europeia o baralho, decorado com pinturas. Desde o século XV, era praticado por grande parte da população, permitindo a artesãos especializados viver da confecção e do comércio de baralhos. No início um jogo simples, ao longo do século passou a integrar dados racionais que permitiam a elaboração de uma estratégia, em particular com o princípio da distribuição e composição das cartas e a introdução da noção de trunfo. Essa conjugação de azar e reflexão esta na origem do sucesso do novo divertimento.

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 Cartas da Caça flamenga pintado desenhado à mão acredita-se  ter sido produzido na França ou Borgonha, final do século XV.

O jogo de Pela, ancestral do tênis, teve um crescimento sem precedentes no fim da Idade Média e começo do Renascimento. Para a nobreza, era um meio de manifestar sua excelência física e mostrar sua prodigalidade. Jogar com o príncipe era sinal de distinção e um meio de se valorizar no meio da sociedade da corte. A quadra era integrada às residências princepescas, enquanto outros jogos permaneciam nas cidades.

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Representação do Medieval Tennis no Livro de Horas  Hore Beate Marie Virginis secundum Usum Romanum. 1510.

No campo, o jogo mais comum era a Soule, um ancestral do rúgbi. Todos os golpes eram permitidos para apropriar-se da bola. Praticado na Inglaterra, países célticos, norte e oeste da França, era organizado pelos senhores feudais.

Paulo Edmundo Vieira Marques

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Batalhas da Vida

“Dei meu nome para alguns, negaram. Dei amor e carinho, recusaram. Dei minha vida, desperdiçaram. Quando da minha morte, espero, reflitam, para a reciprocidade será tarde. Contudo estarei em paz e, assim será, pois a minha alma intocável, limpa e pura me acompanhará”

De um Cavaleiro Anônimo

Paulo Edmundo Vieira Marques

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Força de Deus

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Há muito tempo encaro batalhas, enfrento-as de peito aberto, sem medo, se quiserem me chamar de corajoso, aceito, pois assim agi. Muitas virão, perderei, ganharei, mas deixarei aos meus filhos o legado de que nunca desisti pelo contrário persisti. Cambaleei, levantei, lutei, quase cai, mas o chão não me conheceu, claro o inimigo padeceu. As peleias geralmente são amargas, duras e machucam, mas as minhas feridas são parceiras, cicatrizam rápido, e deixam marcas em meu corpo que me lembram das próximas que ali adiante logo virão. Que venham, estarei pronto com meus escudos e a força de Deus para contemplar meu coração e meu corpo sem desgosto ou frustração.

Paulo Edmundo Vieira Marques.

Paulo Edmundo Vieira Marques.

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Caminhos do Medievo

 

 

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A maravilhosa e fascinante Conques, França, a Incrível Cidade Totalmente medieval preservada. Convido Voces a Descobrir em Minha companhia OS Caminhos da Idade Média no sul da França, Entre 19 de abril a 29 de 2015. Visitaremos Toulouse, Conques, Belcastel, Rodez, Najac, Estaing, Bozouls, Albi, Cordes-sur-Ciel, São -Antonin-Noble Val, Castres, Carcassonne, La Couvertoirade e como Maravilhosas Cidad es Templárias e Hospitalárias. Uma Oportunidade Única de viajar atraves da História não MESMO lugar Onde OS peregrinos, cruzados OS, Cavaleiros do SO, camponeses OS, Ferreiros, Monges Guerreiros, Os Reis e SUAS cortes viveram. Maravilhas cativantes e de Beleza indescritível. CRP Onde ocorreram inúmeros eventos Históricos, repleto fazer Sentimento e da magia dos tempos Medievais. Para MAIS INFORMAÇÕES envie-me Uma Mensagem UO-mail e eu te repassarei mais detalhes.

Paulo Edmundo Vieira Marques. Abraço.

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Natal Feliz

Medieval Imago & Dies Vitae Idade Media e Cotidiano e a http://medievalimago.org/desejam do fundo do coração de Paulo Edmundo Vieira Marques um Natal de muita paz, compreensão e amor. Desejo que todos os anjos nos deem proteção e a benção da fraternidade entre as pessoas. Meus amigos uma linda noite de Natal para todos. Alegria e pensamentos positivos.

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Bíblia (o ‘Worms Bíblia “), Salmos-Atos 16:17, Alemanha. Médio Rhineland, Século XII.

 

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