Arquivo diários:janeiro 10, 2014

Os Enlutados Medievais

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As figuras representam uma facção ampla da população medieval, incluindo leigos, clero e a nobreza. Cada um é único e incrivelmente realista, a partir da misteriosa figura encapuzada que usa sua manga para enxugar suas lágrimas de tristeza. Eram ornamentos das tumbas medievais. Significava que todos, pertencentes a comunidade do homenegeado sentiam enormemente a sua perda.

Paulo Edmundo Vieira Marques

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Livros Medievais. As Primeiras Iluminuras nos Manuscritos

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As miniaturas e as encadernações preciosas revelam a complexidade da relação do texto com a imagem nos manuscritos medievais. As primeiras experiências no campo da ilustração são realizadas nos livros da Bíblia e em particular no Génesis, livro privilegiado no conjunto do Antigo Testamento, cujo exemplar iluminado mais antigo, Génesis de Cotton (Londres, British Library, ms. Cotton Otho B. VI), provém do mundo grego, é tradicionalmente considerado obra pictórica de autor alexandrino do século V ou do início do VI e existem apenas alguns fólios. Mas o mais imponente é, sem dúvida, o códice do Génesis de Viena (Österreichische Nationalbibliothek, Vind. theol. gr. 31), atribuído à Síria e que contém uma versão abreviada da Bíblia dos Setenta, ilustrada com numerosas miniaturas de caráter narrativo na parte inferior de cada página.

Rebecca e Eliezer no poço, fólio recto 7 do Gênesis Viena, século VI. Tempera, ouro, prata e roxo, pergaminho 1 ’1/4 “X 9 1/4″. Österreichische Nationalbibliothek, Viena.

Paulo Edmundo Vieira Marques

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O Armamento do Cavaleiro – Séculos X e XI – Simples mas Eficaz

O equipamento é simples. A peça essencial é a veste de escamas ou a loriga de malha entrelaçada, a loriga barmata dos romanos, remontando há muitos anos atrás (conforme a Tapeçaria de Bayeux, 1086, vide ilustração abaixo). A veste, empregada, frequentemente até o século XV, oferecia uma boa proteção e usava-se sobre uma túnica de estopa, o brial ou cota de armar. Complementava-a um capacete com proteção nasal, um escudo longo em forma de amêndoa, uma espada curta, de dois gumes e punho volumoso, e uma lança. Este conjunto ofensivo e defensivo adaptava-se bem a um novo método de combate em que os Cavaleiros montados em cavalos robustos, encaixados numa sela envolvente com estribos (do século VIII), faziam cargas em unidades compactas, destinadas a romper as linha inimigas.

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O Armamento do Cavaleiro – Séculos XII e XIII – Tecnologia do Ferro Forjado

O progresso tecnológico na arte do ferro forjado permitiu proteger melhor as partes vulneráveis do Cavaleiro ( mãos, pés, pescoço e espáduas) pela adoção de mangas, meias e coifa de malha de ferro, aventais, ombreiras, etc. A loriga foi acrescentada com perneiras e uma cota de armas. O escudo reduziu-se, enquanto a espada se alongou, afilou-se, o punho tornou-se menor. O elmo fechou-se, primeiro quadrado, depois cônico, substitui o elmo com somente proteção nasal. Reforçou-se a proteção do cavalo com uma carapaça de estofo, couro ou malha de ferro.

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Teutônicos

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Há muito ainda o que se estudar a respeito dos cavaleiros Teutônicos. Os mais engajados dos Hospitalários, pelo seu caráter, e com os quais estiveram muito tempo associados as causas dos enfermos, foram os Cavaleiros da Ordem Teutônica.Desde o seu começo. aliaram o tratamento dos doentes e auxílio aos pobres com o manuseio das armas. Instituída aproximadamente por volta do ano de 1128, por um rico alemão, que tomara parte nas dificuldades e nos triunfos da primeira Cruzada e mudara a sua residência para a Cidade Santa, só quando Jerusalém se rendeu em 1187 e Acre foi tomada é que os alemães se separaram da ordem de São João e constituíram uma organização a aparte, com o nome de “Cavaleiros Teutônicos do Hospital da Santíssima Virgem”. Em seus trajes adotaram uma capa branca com uma cruz preta no ombro esquerdo. A queda de Acre e consequente extinção do reino cristão de Jerusalém deixou a Ordem sem lar (1291). Estiveram estabelecidos em Veneza durante algum tempo, mas breve foram convidados o seu campo de ação no Mediterrâneo pelo Báltico, e a levar a Guerra Santa contra os ditos pagões na Prússia, Lituânia e Estônia. Por conseguinte em 1309, fixaram a sua sede em Mariemburgo e permaneceram na Prússia, com enorme fortuna, até que em 1525 o seu grão-mestre, Alberto de Hohenzollern converteu-se ao Luteranismo, e transformou o seu Mestrado eletivo no Ducado hereditário da prússia, feudatário do rei da Polonia.

q341Paulo Edmundo Vieira Marques

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