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Lançamento do meu livro em Capão da Canoa

http://www.capaodacanoa.rs.gov.br/index.php?modulo=ver_noticia&noticia=5574

AUTOR DO LIVRO “TORNEIOS MEDIEVAIS” VISITA A CASA DE CULTURA

No último dia 27 de maio, o autor Paulo Edmundo Vieira Marques foi recebido pelo Diretor Municipal de Cultura, Egon Birlem. Na oportunidade o autor apresentou seu livro “Torneios Medievais – Espetáculos e Desafios na Corte de René I”, uma obra que aborda aspectos do cotidiano medieval e é o primeiro trabalho em português que se aprofunda na temática dos famosos torneios e justas do período. O pesquisador medievalista e atual morador de Capão da Canoa escolheu o município para realizar seu minucioso trabalho em parceria com a Livraria Praiamar.

Thiago Machado


Assessoria de Imprensa
Prefeitura Municipal de Capão da Canoa – RS
Fone (51) 3995-1169

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Decifrando Iluminuras

 

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A Construção de Veneza, Sycambria, Cartágo e Roma. Master of the Geneva Latini Jean de Courcy, Chronicle of the Bouquechardière, Rouen, ca. 1450-1475-BL. Harley Ms.4376,fl.150

Quando vislumbramos uma iluminura, nem imaginamos os mistérios que essas belezas contêm. Os iluminadores eram sagazes artistas, e deixavam para futuros pesquisadores e observadores analisarem e decifrar seus segredos. Provavelmente cada um tenha a sua interpretação sobre as mesmas. A minha e de outros historiadores sobre a iluminura acima é a seguinte: esta Iluminura retrata uma história francesa do mundo. Documenta a construção de quatro grandes cidades do Império Romano e de como seus fundadores lendários as veem.
O colorido brilhante e a fantasia artística dos edifícios revelam as qualidades e o conhecimento que o iluminador teve em descrever esta cena. Em vez de tentar recriar a aparência atual desses lugares e sua arquitetura, ele utiliza as formas da arquitetura gótica europeia do Norte a partir de sua visão. Talvez nem conhecesse essas cidades, mas através, possivelmente, de relatos de contos, de lendas e de outros manuscritos e iluminuras, ele, no seu imaginário, desenha e ilustra as representações de quatro cidades que foram muito importantes, vide anotação abaixo sobre Sycambria, no Império Romano.
A beleza das iluminuras é indiscutível, mas em seus traços há sempre alguma descoberta a ser feita. *Sycambria, a cidade mistérios dos germanos, deveria ser mais bem estudada e explorada. Conhecemos as outras cidades, mas a iluminura acima nos diz que devemos nos infiltrar nos conteúdos artísticos dos iluminadores, pois nos conta a história medieval e, por conseguinte o posterior, o futuro.

*Um trabalho anônimo de 727 chamado Liber Historiae Francorum afirma que após a queda de Tróia, 12.000 troianos liderados por chefes de Príamo e Antenor se mudaram para perto do rio Tanais, estabelecendo-se na Pannonia ao lado do Mar de Azov, e ali fundaram uma cidade chamada Sycambria. Uma variação dessa história também pode ser lida nos inúmeros manuscritos medievais, que citam tal cidade frequentemente, principalmente na literatura de contos de feitos heroicos de cavaleiros.
Historiadores, incluindo testemunhas oculares como César, deram-nos respostas concretas sobre Sycambria, situada no delta do rio Reno. Os arqueólogos confirmaram o assentamento permanente de povos naquela localização. O lado mítico de Sycambria surge fortemente, como uma cidade cheia de mistérios, a partir dos francos, incluindo-a em uma geografia incorreta a dos arqueólogos. Alguns estudos recentes de historiadores como; Ian Wood e Wallace-Hadrill, rejeitam a cidade como uma lenda-histórica. Mas durante a Idade Média Sycambria, para os medievos, foi uma cidade germânica repleta de histórias fantásticas e dignas de serem citadas em vários manuscritos e iluminuras medievais em virtude de sua singularidade.

Paulo Edmundo Vieira Marques

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Grande Cavaleiro

Konrad (Conrad) von Grünenberg era originalmente um cavaleiro de Constança (Konstanz). Constança (em alemão Konstanz) é uma cidade universitária no sul da Alemanha e a maior cidade nos arredores do Lago de Constança (alemão: Bodensee). A data de nascimento do cavaleiro não é exatamente determinada, sua bibliografia é pouco explorada. Ele foi várias vezes prefeito e arquiteto de sua cidade. Seu nome aparece pela primeira vez em 1445 em uma lei municipal como um construtor ou arquiteto.

Em 1465 ele se juntou ao seu irmão para prestar serviços ao imperador Frederico III, e nessa oportunidade por excelentes trabalhos realizados ao imperador ele recebeu o título de cavaleiro, em 1468. Ele morreu em 1494. Em circunstâncias não conhecidas.

 

Galera

 Galera

Como cavaleiro, ele participou de uma peregrinação à Palestina. Ele era um Cavaleiro da Ordem do Santo Sepulcro e Cavaleiro da Espada Famagusta (Chipre hoje).

Durante essa viagem peregrina ele escreveu as suas memórias compilando-as em um diário de viagem, intitulado “Beschreibung Konstanz von der Reise nach Jerusalem”, que ele completou em 1487.

O livro diário da peregrinação de Konrad von Grunenberg é um manuscrito muito importante, tanto em termos de geografia histórica  como em seus desenhos que mostram a riqueza de detalhes topográficos, mas também porque é uma forma primitiva de literatura de viagem, um gênero que se ergueria de maneira proeminente dois séculos mais tarde. Regulamentando as cartas náuticas em geral.

Conrad von Grünenberg também escreveu  e desenhou cerca de 2000 escudos heráldicos que fornece uma boa visão do armorial alemão século 15. Grande cavaleiro.

 

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Jerusalém – Santo Sepulcro

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Carros e Vagões Medievais

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Manuscrito Bodleian Library, século XIV, vagão para transporte de armas, soldados e até cadáveres. O vagão de guerra.

Quando, na História, apareceram os transportes como, carretas (veículos de duas rodas) e vagões (veículos de quatro rodas) foram de extrema importância para os homens, para o comércio, para as trocas enfim, com a comunicação com outras pessoas. A sua eficiência com relação aos animais usados sem uma tecnologia de transporte, foi enorme, inexplicável. O historiador Jeffrey L. Singman escreve que uma carroça de quatro rodas com um par de cavalos poderia transportar mais de 1.200 Kg. por cerca de 30 km por dia. Os carros mais antigos, de transportes de homens e mercadorias, usados de forma razoável, foram os trenós usados entre 6.500 e 7.000 a.C. pelas tribos nativas da Europa Central e Oriental.

A ascensão do transporte sobre rodas, em torno de 3000-5000 a.C. teve início em lugares onde existiam fontes suficientes de madeira e aonde a tecnologia do seu corte era existente e avançada no que concerne a sua confecção e moldagem no formato de rodas. Inicialmente, as rodas eram sólidas em vez de raiadas. As rodas eram em forma de peças planas de madeira. As rodas poderiam ser um pedaço sólido de madeira, também poderiam ser encaixadas a partir de duas ou três peças, dependendo do tamanho da árvore original e o tamanho da roda final que se desejasse ao final do trabalho. Apenas ferramentas básicas, como um machado eram necessárias para produzir rodas de certa qualidade e durabilidade. A roda ou o eixo (na forma de toras, colocadas sob um objeto pesado para ajudar a rolá-los) foi a primeira atitude tomada pelo homem para confeccionar um transporte para levar cargas ou pessoas. Ainda hoje isso é objeto de discussão dos pesquisadores. No entanto, a combinação das duas rodas unidas por um eixo se mostrou extremamente eficiente. Os primeiros projetos fixaram os eixos com as rodas, lubrificadas por óleos animais*, que giravam sobre eles, proporcionando menos atrito do transporte sobre o solo.

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Manuscrito século XIV, Morgan Library, o carro de bois a direita acima no auxílio à construção de igrejas.

Bandas de ferro, substituição e colocação de revestimentos de couro, introduzidos ao redor das rodas melhorou a longevidade da madeira. O transporte, a locomoção de animais e carroças puxadas por bois eram comuns no Egito, Grécia e Roma. Este meio, também, por muito tempo, foi usado na Idade Média. A grande alteração, no entanto, foi que o prestígio dos carros de bois diminuiu, seriam usados pelos camponeses em longa escala, para todo o tipo de afazeres no campo. Na cidade, nas classes menos favorecidas também foi de grande utilidade. Auxiliando ferreiros, comerciantes monges entre outros. A nobreza medieval e a realeza viraram-se para os cavalos para puxarem os seus carros. Geralmente cavalos de uma raça de grande porte, fortes e robustos para a sustentação de um transporte que requeria muita força. Por muito tempo a maioria da sociedade medieval confiou seu transporte aos bois e eles fizeram um trabalho admirável, dando sustentação para o progresso do comércio da Europa Central. Mas a população acabaria cedendo aos cavalos, aos animais de potência como eram chamados. Sua maleabilidade e rapidez influenciaram enormemente a escolha geral do povo medieval que se locomovia que batalhava levando armamento para as inúmeras guerras e que principalmente comercializava.

O uso de carros e vagões na era medieval, como o historiador John Langdon diz: assumiu um papel importantíssimo na difusão de todo o espectro econômico do mundo medieval. A diferença do transporte fez a diferença para o progresso europeu medieval. Antes do século XII, as carroças, a maioria era puxada de arrasto pesado feito por bois.

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Manuscrito do século XIII, Morgan Library, 0 vagão no incremento comercial e das trocas.

Após este período, os cavalos tornaram-se os animais de serviço dominante. O interruptor de potência, no entanto, necessitava uma redução no tamanho e capacidade para a sua flexibilização e manuseio. Carros puxados a cavalo tinham cerca da metade da capacidade daqueles puxados por bois.

No caso de uma carga especial, especialmente pesada, como madeira ou carvão, os bois predominaram no transporte de carros e vagões. Veículos com cavalos e bois tiveram, na sua maior parte, duas rodas. Os vagões medievais, tão lembrados e vistos em filmes e livros, preferencialmente de quatro rodas, eram reservados para o transporte rodoviário, via florestas. Seguidamente assaltados por bandoleiros, ficaram famosos em cenas de filmes. Transportavam de tudo, na maioria das vezes alimentos, mas por ter a possibilidade de se esconder dentro deles, também era a morada preferida de alquimistas e bruxas. Lenda ou não foram muito usados por médicos e curandeiros medievais. Era pau para toda a obra, ou a Kombi daquela época, assim se poderiam resumir os famosos vagões.

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Vagão medieval para a utilização de profissões como médicos, comerciantes, alquimistas etc.

O problema do transporte de quatro rodas foi que, apesar de eixos com giro frontal terem sido inventados por volta de 500 A.C., a tecnologia não se expandiu, foi lenta e demorada. Logo no início do período medieval, o giro frontal de eixo não existia, tornando-se quase impossível controlar o animal. O exercício para mantê-lo requeria grande força e destreza. A mudança ocorreu depois de cerca de 800 anos, pelo menos na Europa Central. Sem dúvida, uma demora demasiada para uma mudança tecnológica mais avançada, o que nos leva a conclusões de que as repetidas invasões bárbaras estagnaram melhores inovações nas regiões afetadas pelos choques. Vagões com eixos de giro não seria comum na Inglaterra até o século XVII. Dirigir carros ou vagões medievais foi uma experiência muito instável e dolorosa, era um sacrifício qualquer tipo de viagem, e a maioria delas eram longas naquele período, porque os veículos não tinham suspensão ou qualquer tipo de amortecimento, pelo menos até o século XIV, quando algumas suspensões em vagões de transporte, feitas com molas de ferro foram introduzidas no Flandres, atuais Países Baixos.

Um transporte, um carrinho que pouco se fala e se escreve sobre ele, é o carrinho de mão. Usado especificamente para o transporte de mercadorias como alimentos, ferramentas etc., foi um aliado muito importante para o homem no medievo. O carrinho de mão é de origem medieval e não tem nenhum antecessor romano. Ele, também, foi o único veículo que era empurrado em vez de ser puxado. As iluminuras, as representações e textos de manuscritos datam do século XIII, mas a sua tecnologia, sem dúvida antecede a essas fontes.

* Eram usados para facilitar a locomoção do transporte banha de porco, óleo de peixe, de oliva entre outros e de variações distintas. Conta-se na Idade Média, século XI, em Bruges até mel se usava para tal fim. Nas Cruzadas o óleo preferencial para o transporte das tropas era o de javali, por ser espesso, mas de excelente viscosidade e penetração nos eixos e extremamente duradouro.

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Réplica de um vagão medieval para transporte de doentes e feridos.

Professor: Paulo Edmundo Vieira Marques

 

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Plebeus Coloridos

Na cultura popular, o plebeu medieval é muitas vezes separado da nobreza pelas cores cinza e marrom. Essa é uma escolha artística e inapta feita pelos diretores dos filmes. É claro que os cinzas e marrons naturais da lã de ovelhas, pode ter sido a cor mais comum das pessoas pobres da Idade Média, mas isso não é determinante para que se institua que o pobre do medievo não usasse roupas coloridas e vivas. Na verdade, a impressão é exatamente o oposto. O fato de que as pessoas pobres medievais também estão representadas na cultura popular como sujos, com lama e cinzas em seus rostos, é um estereótipo, com pouca ou nenhuma evidência para apoiar tal tese. Nas imagens atuais sobre o período medieval, tem sido sempre nos mostrado, na maioria das vezes, pessoas tristes, abaladas, maltrapilhas e de tão pobres não tinham onde morar e dormir. Mas isso não era uma regra como criam e nos repassam os atuais diretores de filmes. Até mesmo os mendigos, pelo menos, Flandres, Bélgica, procuravam vestir-se com roupas coloridas para serem notados e requisitarem esmolas. As imagens da iluminura abaixo do século XV sustenta que os plebeus medievais gostavam das cores em suas roupas.roupas

Professor: Paulo Edmundo Vieira Marques

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Manuscritos Medievais

A maioria dos livros medievais são preservados em bibliotecas de pesquisa, em virtude de sua importância histórica e seu manuseio requerer o auxílio de um profissional ou especialista no assunto, geralmente historiadores. Mas esses, livros, manuscritos, estão tornando-se mais acessíveis a cada dia por recursos on line, internet. Entretanto, também requer o auxílio de um conhecedor capacitado para que o objeto pesquisado realmente seja o documento histórico a que procuramos; um manuscrito medieval.

A rigor, qualquer documento escrito à mão é um manuscrito, do latim manuscriptus significa literalmente “escrito” (scriptus) “à mão” (manu). Assim cartas, pergaminhos, fragmentos e livros são considerados manuscritos. Mas são os livros que comumente são referidos como manuscritos. Um livro medieval ou códice, a palavra latina para ”tronco de árvore”, usado porque os primeiros livros eram feitos de tábuas de madeira revestidas com cera, similar ao método de hoje em dia, o livro moderno, mas em vez de produzir várias cópias, os escribas medievais não tinham os recursos para “editá-los”, em várias cópias, infelizmente. Os textos, as iluminuras, eram feitos a mão, minuciosamente elaborados e requintados de acordo com a vontade do patrão, patronos. E eram os patronos que determinavam o número de cópias que deveriam ser feitas, geralmente para presentear e se vangloriar do patrocínio. Era documentos belíssimos, incrivelmente decorados, uma luz aos olhos pela delicadeza e dedicação do escriba e iluminador.

The Hours of Jeanne d’Evreux, Queen of France
Jean Pucelle (French, active Paris 1319–34)
Date: ca. 1324–28

A maioria dos livros medievais são preservados em bibliotecas de pesquisa, em virtude de sua importância histórica e seu manuseio requerer o auxílio de um profissional ou especialista no assunto, geralmente historiadores. Mas esses, livros, manuscritos, estão tornando-se mais acessíveis a cada dia por recursos on line, internet. Entretanto, também requer o auxílio de um conhecedor capacitado para que o objeto pesquisado realmente seja o documento histórico a que procuramos; um manuscrito medieval.

A rigor, qualquer documento escrito à mão é um manuscrito, do latim manuscriptus significa literalmente “escrito” (scriptus) “à mão” (manu). Assim cartas, pergaminhos, fragmentos e livros são considerados manuscritos. Mas são os livros que comumente são referidos como manuscritos. Um livro medieval ou códice, a palavra latina para ”tronco de árvore”, usado porque os primeiros livros eram feitos de tábuas de madeira revestidas com cera, similar ao método de hoje em dia, o livro moderno, mas em vez de produzir várias cópias, os escribas medievais não tinham os recursos para “editá-los”, em várias cópias, infelizmente. Os textos, as iluminuras, eram feitos a mão, minuciosamente elaborados e requintados de acordo com a vontade do patrão, patronos. E eram os patronos que determinavam o número de cópias que deveriam ser feitas, geralmente para presentear e se vangloriar do patrocínio. Era documentos belíssimos, incrivelmente decorados, uma luz aos olhos pela delicadeza e dedicação do escriba e iluminador.

Ele ou ela (havia escribas mulheres na Idade Média) podiam reunir uma série de textos que não são encontrados juntos em nenhum lugar, pois a sua originalidade era única. As cópias nunca continham os mesmos itens do original, mas seguidamente eram corrigidos para que nenhum detalhe passasse errôneo ao manuscrito original e que fossem percebidos àqueles que o adquirissem. Mas todo e qualquer manuscrito contém surpresas e desafios e que vale um olhar cuidadoso.

Manuscritos medievais são geralmente expostos em grandes bibliotecas de pesquisa, apesar de serem encontrados em coleções particulares, catedrais, faculdades e em residências privadas. Há grandes coleções, na Europa estão as principais. Destaca-se a da Biblioteca Britânica, em Londres, as várias bibliotecas de Oxford e da Bibliothèque Nationale da França. Algumas bibliotecas norte-americanas também possuem coleções significativas como: E. Henry Huntington Library, na Califórnia e da Biblioteca Newberry, em Illinois. Nunca tive em minhas mãos a oportunidade de pegar uma raridade tão linda destas, mas quem sabe um dia eu não tenha essa oportunidade de manusear essa maravilha do mundo medieval. Delicio-me navegando pelas bibliotecas do mundo, pesquisando esses preciosos documentos e tentando repassar àqueles que o desconhecem. Como se fossem tesouros, essas raridades maravilhosas, estão lá enterradas na internet, e eu as garimpo com dedicação e com a maior dedicação, pois as amo. Espero encontrá-las no maior número possível e colocar em meu site e blog para que vocês apreciem, tenho certeza que vão gostar.

Ele ou ela (havia escribas mulheres na Idade Média) podiam reunir uma série de textos que não são encontrados juntos em nenhum lugar, pois a sua originalidade era única. As cópias nunca continham os mesmos itens do original, mas seguidamente eram corrigidos para que nenhum detalhe passasse errôneo ao manuscrito original e que fossem percebidos àqueles que o adquirissem. Mas todo e qualquer manuscrito contém surpresas e desafios e que vale um olhar cuidadoso.

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